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Nessa sexta-feira (9/02) estivemos logo de manhã conversando com trabalhadores (as) do Serviços Públicos, antigo SAOP, antes do início da jornada de trabalho.
São eles com certeza um dos grupos que mais estão sendo prejudicados pelas medidas adotadas pela administração.
Antes que alguém leve isso até a administração, na tentativa de me penalizar digo que, poupe o seu tempo e do gestor público, poís já nos conhecemos e nos respeitamos dentro das diferenças ideológicas sobretudo em relação as minhas posições e opiniões públicas que ficam dentro do campo das idéias e de programas de governo.
No Conselho do qual sou membro representando o SISMMAR, a cada dia fica mais evidente a posição da maioria que muito bem instruída realiza uma verdeira blindagem na tentativa de preservar a administração municipal para inocentá-la do ato anti-democrático cometido e direcionar o foco para o TC e a Promotoria Pública.
Infelizmente é lastimável o papel que se preza certos conselheiros no momento em que a CAPSEMA mais precisa deles para defende-lá. Uns chegam ao ponto de propor com a maior naturalidade a revogação da Lei que determina os repasses, e defendem a consequente discussão para com planos de saúde privados, sem contudo lutar até as últimas instâncias pela manuteção do repasse legal e obrigatório da parte patronal que se encontra inserida em folha de pagamento e dentro dos percentuais livres para gasto com pessoal.
O papel dos servidores é convencer familiares, colegas e vizinhos de que essa medida de reter o repasse da assistência a saúde é ilegal, imoral e não servirá para melhorar em nada as condições da nossa cidade, pelo contrário, criará um caos maior ainda no SUS quando cerca de 20 mil pessoas que vinham sendo atendidas pela CAPSEMA, agora correm o risco de ir disputar vagas, guias e consultas com a população.
Mais do que nunca, agora é muto importante a participação de cada servidor e de seus familiares, da população e da sociedade organizada na defesa dos direitos e das conquistas dos servidores. Porque ontem foi o reajuste, hoje a assistência a saúde e amanhã poderá ser a liberdade que tantos no mundo lutaram e até morreram para conseguir.